Na respiração: falta ar.
Na garganta: um nó cego.
Nos olhos: um vermelho que denuncia ao mesmo tempo uma vontade imensa de chorar e uma outra de se manter firme, intacta.
No abraço: alguém que me possa entender pelas batidas do coração.
Na testa: duas rugas que se tornam cada vez mais próximas de serem permanentes.
Na boca: sede de dizer “eu te amo”.
No corpo: dormência.
Na musica: a confirmação de que eu sou frágil.
No coração: um nome.