Eu me sinto tão afortunada por ter tudo que tenho, que acho futilidade reclamar se alguma coisinha não tenha saído da maneira com que planejei. Mas vim observando que ultimamente estava sendo fútil por reclamar demasiadamente de pequenas coisas, como umas muitas meninas-mimadas de classe media/alta que eu tanto tento ser diferente.
Pois sim, meus dramas estavam parecidos com os delas, talvez porque isso me atrairia um pouco mais de atenção, de carinho, de abraços, de beijo e de amor, como se eu não tivesse. Que menina chata eu me tornei... cheia de ciúmes e de “hey, look at me”.
Sim, estou levemente triste ultimamente, mas hoje meditando, descobri o quão injusta estou sendo com a vida, comigo mesma e com as pessoas que realmente me amam.
Dei-me conta de que tenho tudo que qualquer pessoa pode desejar ter, e que reclamar disso é como dizer pra mãe que a comida, que ela vez com tanto carinho, não esta boa só porque tem cebola que você detesta. E ao invés de tirar os pedacinhos quase imperceptíveis, você come o prato inteiro reclamando da cebola e nem percebe que tinha batata cozida com molho que você tanto gosta.
Reclamei da cebola. Mas espero que ate o final do prato perceba a batata.
Bjo
KarlaBrito
Reclamei da cebola. Mas espero que ate o final do prato perceba a batata.
Bjo
KarlaBrito
2 comentários:
A vida infelizmente é cheia de altos e baixos, falei com você a respeito disso, que estava desanimada, mas não tinha motivo algum e às vezes procuramos algo para reclamar simplesmente para justificar tal desejo de explicar o sentimento intenso presente em nós.
Nem sabia desse seu post de hoje, mas estamos tanto em sintonia que não são preciso palavras escritas, apenas proferidas e sentidas para sabermos o que se passa em nossas mentes inquietas.
Tomara que seja apenas uma fase nossa ou que tudo faça sentido de estar assim. Tudo tem uma razão e nós sabemos disso.
Postar um comentário