domingo, 23 de novembro de 2008

Depois daquele dia

E o som penetrava em suas veias
como se a música fosse a única responsável por mantê-la em pé
como se estivesse bombeando a energia vital da vida,
o coração.

E quando fechava os olhos, tudo ficava mais intenso,
só existia ela e sua vontade de existir
E foi exatamente essa sensação
depois daquele dia ela passou a existir.
E quando abria os olhos
a realidade parecia sonho
de tão bom...
rodeada de amigos
os melhores
E a quem devotava o amor mais puro.

E podiam-se ver todas as energias explodindo no ar
em meio a tantas cores se via uma nuvem branca e leve
de harmonia,
onde a celebração da vida era o objetivo central
de tudo.

E os abraços eram sem medo
E os beijos eram de amor
E os sorrisos eram de felicidade
E a dança era um agradecimento por estar vivo.

E ela pode
enfim
voar.

bjo
Karla Brito

3 comentários:

Carol Freitas disse...

ai, eu achei teu blog mara! :}

já me senti incluída, nesse post. haha!

suacoisamaislinda :*

um ser mal-criado disse...

lindo nao foi?
=*

Camiℓa Marceℓo disse...

O melhor de estar num local onde a música impere, não é esta em si, é você se permitir ser guiado por ela, sentir a melodia e soltar seu corpo. Quando estou na presença de um som alto, não importa a letra - que geralmente não tem sentido algum ou simplesmente falam coisas inapropriadas para os nossos ouvidos - importa nos permitir ser livres para liberar o nosso corpo para o movimento, fechar os olhos e não pensar em nada, a não ser em dançar.

Não fui com vocês, mas com certeza, através desse seu texto, senti a música levar o seu corpo.